quinta-feira, 26 de maio de 2016

[Lançamento/Review] Lacuna Coil - Delirium (2016)

Manter as coisas em segredo na internet é definitivamente difícil, e, por isso, hoje já temos acesso ao tão aguardado novo álbum da banda italiana  Lacuna Coil. Programado para ser lançado dia 27 deste mês, o novo disco já vazou na internet,e, bem, definitivamente não decepciona.

Obviamente, não pude perder a chance de fazer um review sobre este.


A nova fase do Lacuna Coil

Desde o anúncio do álbum, a banda vem falando que este indica uma nova fase da banda e isso se confirma ouvindo o disco. As músicas, apesar de se manterem no que define Lacuna Coil, conseguem se apresentar de uma maneira bem diferente, são músicas com marcas bem peculiares, apesar do álbum se focar em uma temática.

Delirium é um álbum com músicas curtas, contando com 44 minutos e 47 segundos divididos entre 11 músicas com tempos de aproximadamente entre 3 e 4 minutos, com exceção apenas de The House of Shame, que, sendo a música mais longa do álbum, conta com 5 minutos e 17 segundos. A versão de luxo conta com mais três músicas.

Lista:

1. The House of Shame
2. Broken Things
3. Delirium
4. Blood, Tears, Dust
5. Downfall
6. Take me Home
7. You Love Me 'Cause I Hate You
8. Ghost in the Mist
9. My Demons
10. Claustrophobia
11. Ultima Ratio

Deluxe Edition ---------------
12. Live to Tell
13. Breakdown
14. Bleed the Pain

 





Muito peso e Novos membros

A cozinha da banda está trabalhando melhor do que nunca e sustentando o peso de todas as músicas, o baixista Marco Coti Zelati mostra uma ótima interação com o novo baterista Ryan Blake Folden, que tem Delirium como seu primeiro álbum com a banda. O baixo pode não ser a coisa mais técnica que você já ouviu, mas funciona, isso é o que importa, os tons são bem graves e os sons predominantemente metálicos, contrastando principalmente com os vocais de Cristina Scabbia e apenas reforçando os brutais vocais de Andrea Ferro.

Falando nos dois vocalistas, a dualidade que sempre houve entre estes foi destacada ao extremo. Andrea está muito mais focado nos guturais e mantido geralmente em momentos mais rápidos das músicas enquanto Cristina , as vezes fugindo a incomuns tons mais agudos do que o normal, se encarrega das partes mais limpas, especialmente refrães.

A guitarra de Diego Cavalotti é um caso curioso. Novato, estreante neste álbum assim como o baterista,  introduziu elementos bem interessantes ao álbum. Enquanto boa parte do tempo ele mantém a estabilidade das músicas com os médios e agudos, em outros momentos consegue certo destaque por seus solos não tão convencionais, sem alto ganho e que, passam muito bem a ideia de confusão e loucura do álbum, sem perder seu certo nível de tecnicidade.

Os teclados/sintetizadores no background, que já são marca da banda, estão bem presentes, desta vez marcando uma atmosfera mais pesada, algo que muitas vezes dá um ar sério e misterioso Às músicas.


A Temática.

Como o nome do álbum indica, este trata sobre a ideia do delírio, a loucura, focando no lado mais obscuro do tema, principalmente falando sobre as sensações e sentimentos trazidos por isso, como  a impotência e desespero em relação à situação.

É falado sobre a obsessão e o abuso em relacionamentos, sobre o desespero e a ansiedade em uma vida estagnado sem avanços corrompida pela depressão e muitas outras variações das sensações de confusão e agonia criadas por fatores psicológicos em vários graus na vida dos doentes.

Comentários finais.

Bem, eu esperei muito tempo pelo lançamento de Delirium e definitivamente achei o resultado positivo, achei que o álbum pegou muita coisa dos álbuns antigos e melhorou, fora ter dado uma renovada no ar da banda.

Confiram o álbum, vale a pena, se percam no delírio.

Link de download: https://mega.nz/#!14ECCYKR!6dro42WBU_jRaV095OMsDAXueQ1_R6vnQG3lXgTIN3I

Até a próxima!


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